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Cult Assessoria e Projetos Culturais

Rua Riachuelo, 603 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS.

Projeto e Execução

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2016 - 2018


As obras na Igreja das Dores muito colaboraram para ela se tornar a Basílica de hoje e contaram com patrocínio Master da Brasken através do financiamento do ProCultura LIC RS.
Projetos realizados e executados entre os anos de 2016 e 2018:
- Retábulo do Santíssimo;
- Restauração das 3 imagens do trono;
- Implantação de reserva técnica;
- Implantação do subtelhado e estrutura de madeira;
- Projeto e instalação de vidraria da Capela do Santíssimo;
- Restauro das portas laterais e tribunas;
- Restauro do altar-mor;
- Restauro do Arco do Cruzeiro;
- Tratamento do forro da capela mor;
- Reforço de laje consistório oeste;
- Implantação de PPCI.
As obras de restauração dos bens integrados da Igreja Nossa Senhora das Dores (fase II) foram financiadas pelo Pró Cultura - Lei de Incentivo a Cultura do Estado do Rio Grande do Sul com patrocínio Master da Brasken, produção cultural da Cult (@glacibraga) e captação da PACO (@gabimagagnin). A coordenação técnica foi da A Cor do Tempo (@acordotempo) com as restauradoras Anice Jaroczinski (@anicejaroc) e Katherini (@katherini.c) e ainda contou com a colaboração do Instituto Mulher em Construção (@mulheremconstrucao_oficial).
Entre as obras restauradas estão o altar do Santíssimo Sacramento, a imagem de roca de Nossa Senhora das Dores, envolta em manto violáceo, esculpida em madeira policromada, considerada a peça central da igreja. Ao centro do Altar-mor, há um grande crucifixo de 1858, também em madeira policromada. No lado esquerdo do altar, encontra-se a escultura de São João de Nepomuceno, doada em 1818 pelo Marquês de Alegrete, protetor da Irmandade Nossa Senhora das Dores. No lado direito, está a imagem de São José, doada pelo Irmão benfeitor José Antônio de Araújo Ribeiro no mesmo ano, representando-o com o Menino Jesus no colo.
O atual retábulo do Santíssimo Sacramento é um antigo retábulo destinado ao Beato Claret, hoje santo e padroeiro dos Claretianos que administraram a paróquia até meados do século XX. Ele ficou escondido durante anos no desvão do telhado do consistório leste, até que foi encontrado na fase I da restauração. Na fase II, o retábulo após minuciosa restauração volta para o seu lugar pelas mãos habilidosas das restauradoras Anice Jaroczinski (@anicejaroc) e Katherini (@katherini.c) e do marceneiro genial Itacir Weirich (@itacirweirich) que criou um sistema deslizante para a sua recolocação. O trabalho de resgate contou também com o talentoso Valter Frasson - Frasson Esculturas (@valter.frasson.7) que utilizou madeiras de refugo sobreviventes do retábulo incendiado da capela da Fundação O Pão dos Pobres para esculpir um dos arabescos que faltavam no entablamento do trono.
Na restauração do telhado da capela mor foi realizada a implantação do subtelhado metálico, assim como o reforço da estrutura de madeira original executada pelo mestre João do Couto e Silva em 1812. A obra foi executada pela Aguiar Engenharia (@divinosoaresaguiar) com a gestão e acompanhamento do S1arq. Ainda na capela mor, foram restauradas as pinturas decorativas do Arco do Cruzeiro, as tribunas com suas sinefas e vitrais, o retábulo mor e o forro.
*As fotos são dos fotógrafos Lucas Pedruzzi, Leandro Selister, Juliana Marques e Lucas Volpatto.
Capela Mor - Igreja Nossa Senhora das Dores