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Sede do IAB-RS, Solar do Conde de Porto Alegre passa por restauração

Jornal do Comércio

Localizada na esquina das ruas General Canabarro e Riachuelo, edificação avança aos poucos em processo de restauro.

Quem cruza a esquina das ruas General Canabarro e Riachuelo, no Centro Histórico da Capital, possivelmente já tenha sentido, pelo menos uma vez, a vontade de interromper o passo para contemplar o Solar do Conde de Porto Alegre. Mesmo que já tenha vivido dias de beleza mais uniforme, a edificação - uma das últimas de seu tipo e período que seguem de pé na cidade - segue visualmente impactante, convidando a uma reflexão sobre a Porto Alegre que existiu e a que, a partir de um maior cuidado com a própria memória, ainda pode se fazer visível.

Hoje em dia, a antiga residência é a sede da seccional gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS), e aos poucos avança na direção de um restauro completo. Durante a pandemia, o solar recebeu 190m2 de um novo assoalho de madeira, oriunda de uma apreensão do Ibama e beneficiada a partir de uma permuta. Ocorreu também a renovação da pintura na fachada da General Canabarro, bem como reparos na rede elétrica. Melhorias que são, de certa forma, uma introdução à principal meta para o futuro próximo: o restauro da fachada que aponta para a Riachuelo, que ainda depende da captação de recursos para acontecer. "Para nós, será um marco da conclusão do aspecto externo (do restauro)", diz o presidente do IAB-RS, Rafael Pavan dos Passos.

"O trabalho (de restauro) é uma continuidade, recheada de muita honra", afirma Lucas Volpatto, um dos arquitetos hoje encarregados do projeto. "E que traz esse desafio de consolidar um novo equipamento, fazer com que o Solar do Conde possa existir também como Solar do IAB-RS. Temos um espaço que era uma casa, virou uma repartição pública e agora é um centro cultural, que assume uma nova linguagem e características a partir das intervenções que vamos fazendo."

De acordo com Volpatto, a fachada da rua Riachuelo precisa de reposição de parte do reboco, além da consolidação de rachaduras e os acabamentos posteriores. Não há previsão de entrega, já que a obra depende de possíveis leis de incentivo para ganhar ritmo mais acelerado. Em um segundo momento, os olhares devem se voltar à edícula, primeiro necrotério da cidade e que recebeu recentemente intervenções de segurança.

Leia a matéria completa no Link abaixo.

(Foto: Andressa Pufal / JC)


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