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Porto Alegre ganha casa de shows renovada, com jazz, blues, MPB, instrumental e clube de música
GZH

O movimento de operários, os andaimes e o vai-e-vem de equipamentos confirma: Porto Alegre está prestes a ganhar uma baita casa de shows. É o novo Espaço 373, na tradicional Rua Comendador Coruja, no 4º Distrito, que promete marcar uma nova fase na cena cultural da cidade.
Fundado em 2017 em um casarão centenário pelo produtor cultural Sepé de Los Santos (morto em fevereiro deste ano) e por sua parceira de vida, Silvana Beduschi, o lugar se consolidou como ponto de encontro de grandes nomes do jazz, do blues, da MPB e da música instrumental.
De tanta procura, acabou ficando pequeno. Foi assim que nasceu a ideia de ampliar a casa, com a compra do sobrado contíguo, também histórico. Muitas das edificações da região serviram de residência para funcionários da antiga Cervejaria Brahma, que funcionava onde hoje é o Shopping Total, a menos de uma quadra de distância do 373.
Em 2024, o casarão de 1905 começou a ser preparado para as obras, até que, em dezembro do mesmo ano, Sepé teve um AVC, foi parar no hospital e não resistiu. Morreu em fevereiro de 2025. Foi um baque, mas Silvana não desistiu.
Desde então, as duas casas foram conectadas em um projeto ousado da Studio1Arquitetura, de Lucas Volpatto, conhecido por restaurar igrejas e prédios tombados Rio Grande afora.
O velho palco foi substituído por um maior (que receberá uma placa com o nome de Sepé), e o número de lugares dobrou (serão cerca de 250, sendo 208 deles em mesas). A engenharia de áudio e a acústica são assinadas por Marcos Abreu, um dos mais respeitados profissionais do setor.
Sem perder a essência, a estrutura dos prédios está sendo reformada de modo a respeitar a memória e identidade do conjunto, considerado patrimônio cultural do município. Haverá um pequeno pátio, com muro grafitado por Victor Hugo Farias Nievas, o VH Insônia, craque em temas jazzísticos.
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(Imagens: Renan Mattos / Agência RBS)