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Patrimônio histórico: construção e valorização da identidade urbana

CAU/RS

“A história da cidade se desenvolve de acordo com o território e as pessoas que o habitam, ou seja, a forma como se ocupa o espaço contribui para a criação de uma identidade única. No momento que reconhecemos que os edifícios são testemunhas do tempo, aprendemos a valorizá-los e somos estimulados a preservá-los, pois vemos nossa própria história refletida”. É assim que o arquiteto e urbanista Lucas Volpatto, responsável pela nova obra de restauração da Igreja das Dores de Porto Alegre, abre esta conversa.

A igreja é cartão-postal e referência arquitetônica da capital gaúcha. Em entrevista para o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), ele mostra que a arquitetura, em todos os tempos, é a grande responsável pela construção da identidade urbana.

Se a história permite analogias, uma delas é de que a construção das cidades é como uma colcha de retalhos. Um exemplar ímpar da forma como nos relacionamos com o ambiente interno e externo das edificações. Cada cidade é única, pois desenvolve sua própria costura. O grande desafio é a equação entre preservação do patrimônio e progresso da cidade. “Algumas edificações de interesse cultural são propriedade privada. É necessário um convencimento de que o imóvel não está ‘condenado’. Existem possibilidades e benefícios para quem os possui”, explica o arquiteto e urbanista.

Ele comenta também sobre a importância da conservação, responsável por reduzir os custos de qualquer obra de restauro. “Costumo dizer que trabalhar com patrimônio é como catequizar jovens rebeldes”, brinca. “É preciso convencer com o que temos de melhor. Promover ações de educação patrimonial e estimular a população a se identificar com o espaço construído”.

Leia a matéria completa no Link abaixo.

(Foto: Joana Berwanger)


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