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Com restauro de 4 mil itens atingidos pela enchente, projeto preserva memória do Pão dos Pobres

GZH

A Fundação O Pão dos Pobres celebra 130 anos com uma iniciativa emblemática de preservação do patrimônio histórico. Está em curso a segunda etapa da restauração das fachadas internas do centenário prédio, projetado pelo arquiteto alemão Joseph Lutzenberger, em 1925.

Além das fachadas que serão recuperadas nos tons originais, será restaurado o acervo da instituição, composto de 4 mil itens, entre fotografias, álbuns, negativos, livros, documentos quadros e pinturas que sofreram sérios danos com a enchente de 2024.

Assim que as águas baixaram, foi realizada uma força-tarefa voltada à salvaguarda do acervo. Agora, está em andamento a identificação do material, para a posterior catalogação, digitalização e a criação de um memorial e de uma reserva técnica, garantindo a conservação do patrimônio.

O processo envolve uma equipe multidisciplinar especializada, formada pelo Studio1 Arquitetura, sob a liderança do arquiteto Lucas Volpatto; pela museóloga Bárbara Hoch e pelas conservadoras-restauradoras Anice Jaroczinski e Diana Bulcão, responsáveis, respectivamente, pela recuperação dos quadros históricos e do acervo de papeis.

Delicada restauração:

Ao longo dos anos, o prédio apresentou problemas estruturais que mereceram cuidados e restauração, devido ao afundamento do solo, que se agravou depois de 2016, quando a instituição passou a monitorar a situação com especialistas.

Ainda restam rachaduras e trincas, além de danos no reboco feito no início dos anos 2000, como partes quebradas e soltas que deixaram a alvenaria exposta, principalmente nos frisos e cimalhas.

— Está sendo realizado um minucioso trabalho, guiado por uma ampla pesquisa histórica, para garantir a conservação desse patrimônio tão valioso para a Capital — diz Lucas Volpatto.

Leia a matéria completa no Link abaixo.

(Foto: Acervo Flagelado / Divulgação)


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