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Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio

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R. da República, 801 - POA, RS

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Projeto de Restauração

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2017 - Em andamento

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Desde 2017, o Studio1 Arquitetura atua no projeto de restauração do edifício, que já passou por diversas fases. Etapas como restauração das fachadas, recuperação do gradil, melhoramento do solo, paisagismo, restauro do muro da Baronesa do Gravataí, instalação da subcobertura metálica e o retrofit das casas de acolhimento, prospecção cromática da nova cor do edifício, assim como revitalizações nas áreas internas.

Em maio de 2024, a Grande Enchente atingiu o prédio do Pão dos Pobres, danificando salas de aula e comprometendo a estrutura dos cursos profissionalizantes. Diante desse cenário, surgiu o projeto "Um Pão para Compartilhar", dedicado à requalificação dos pavilhões dos Cursos Profissionalizantes. Essa iniciativa visa restaurar e modernizar os espaços de aprendizagem, garantindo que os jovens possam continuar sua trajetória de formação com qualidade e dignidade.

O Studio1 Arquitetura organizou essa ação com todos os arquitetos e adotou as salas padrão e os ambientes do curso de Gastronomia - cujo projeto já estava pronto antes da grande enchente - e Mecânica de Automóveis. Além desses, outros espaços foram apadrinhados e ainda há ambientes que aguardam novos padrinhos para viabilizar sua revitalização e execução.

Além disso, em 2014, a capela da Fundação O Pão dos Pobres foi parcialmente destruída por um incêndio. A partir de então, o Studio1Arquitetura conduziu a restauração, preservando a história e identidade do edifício. Foram resgatados o piso original, o telhado, o órgão, o retábulo e os vitrais, além do campanário, imagens sacras e a pintura. Modernizações, como climatização e projeto luminotécnico, foram incorporadas, mantendo o equilíbrio entre preservação histórica e funcionalidade contemporânea.


HISTÓRIA

A trajetória do Pão dos Pobres teve início em 1895, quando o Cônego José Marcelino de Souza, diante das dificuldades provocadas pela pobreza na cidade de Porto Alegre, incia sua obra junto da catedral Mãe de Deus pregando os sermões de Santo Antônio e distribuindo esmolas e o tradicional pãozinho.

Em 1900, o Cônego compra o terreno que pertence a Baronesa de Gravataí, onde a fundação permanece até hoje. Quinze anos depois, o Cônego José Marcelino conseguiu atender plenamente às necessidades das famílias. Em 1910, o Pão dos Pobres passou a contar com duas escolas: a Dom Feliciano, para meninos, e a Dom Sebastião, para meninas.

Em 18 de janeiro de 1916, os lassalistas Irmãos Pedro, Luiz, Auberto e Firmo chegaram a Porto Alegre para atuar junto Cônego João Cordeiro no atendimento de meninos órfãos e necessitados. No mesmo ano, Irmão Pedro assumiu o cargo de primeiro diretor da instituição.

Em 1922, os alunos do Pão dos Pobres passaram a contar com uma banda, que funcionou até 1970. Dois anos depois, em 1924, a instituição formou sua primeira turma de jovens capacitados para o mercado de trabalho, concluindo os cursos de Funilaria e Tipografia.

Já em 1928, a instituição foi formalmente reconhecida como Fundação e passou a se chamar Pão dos Pobres de Santo Antônio, nome que a tornaria conhecida e querida pela sociedade. Em 1930, após cinco anos de obras, foi concluída a construção do internato, oferecendo 300 vagas para acolhimento de órfãos.

Nos anos seguintes, a instituição ampliou suas instalações, com a construção de um novo prédio em 1925, um ginásio de esportes em 1991 e o Centro de Educação Profissional em 2001, entre outros.

Desde sua fundação, a instituição enfrentou desafios como as enchentes de 1941 e 2024 e a pandemia de 2020. Apesar disso, continua se desenvolvendo e hoje oferece Acolhimento Institucional, Serviço de Convivência e Educação Integral, e Aprendizagem Profissional.

Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio

Patrimônio Cultural

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